Saiba como novas tecnologias da informação podem auxiliar nos aeroportos do mundo todo

        Novos sistemas de navegação aérea e pistas que permitem saídas mais rápidas das aeronaves são exemplos de tecnologias usadas para ampliar capacidade de atendimento a um número cada vez maior de usuários da aviação civil
Enquanto o país define a forma como garantirá os recursos necessários, inclusive com um novo marco regulatório, novas tecnologias vêm sendo apresentadas para ampliar a capacidade
dos aeroportos e da navegação aérea.
Os novos sistemas de navegação e pistas que permitem saídas mais rápidas das aeronaves, por exemplo, vão permitir o aumento do número de pousos e decolagens diários. Isso porque os congestionamentos e as limitações de acesso de aeronaves aos espaços aéreos em torno dos grandes aeroportos não são apenas um problema brasileiro. Em todo o mundo, o controle do tráfego aéreo já trabalha em níveis críticos.
Além das novas tecnologias de navegação aérea, uma das alternativas em lugares como Nova York e Londres é desviar voos para aeroportos alternativos: enquanto a cidade americana tem três aeroportos principais e três auxiliares, a capital do Reino Unido tem quatro principais e dois auxiliares. Segundo estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) Panorama e Perspectivas para o Transporte Aéreo no Brasil e no Mundo , essa é, realmente, a tendência: a construção de mega-aeroportos afastados das metrópoles, conectados por trens de alta velocidade.
Com relação aos terminais de passageiros, uma novidade pode vir a ser utilizada para adaptar os aeroportos brasileiros provisoriamente e atender a períodos em que o movimento supere a média: os módulos operacionais provisórios (MOPs).
Outra perspectiva é o aumento da frota de superaviões. O principal exemplo é o novo Airbus A380, que entrou em operação comercial em 2007, mas, até hoje, fez apenas um voo experimental para o Brasil. A aeronave é capaz de transportar entre 555 e 845 passageiros. Para que o país receba uma linha regular operada com esse avião há também a necessidade de ajustar a infraestrutura aeroportuária, os sistemas de controle de tráfego aéreo e as instalações de apoio para suportar os impactos provocados pela entrada em operação dessas aeronaves. Serão necessárias mudanças físicas nos aeroportos (maior distância entre os portões de embarque, com pontes de acesso próprias, por exemplo), operacionais e de gestão para atender à movimentação desse contingente maior de passageiros.
“A próxima geração de aviões necessitará atender, portanto, a um volume de tráfego quase quatro vezes o atual”, aposta o estudo do Ipea.
Por conta das mudanças tecnológicas na infraestrutura, as capacidades dos aeroportos vêm sendo reestimadas. Segundo Ronaldo Jenkins, do Snea, a Infraero estimava, em 2009, que, após as intervenções propostas, o aeroporto de Guarulhos poderia receber 30,5 milhões de passageiros em 2014 (para uma demanda de 29,5 milhões). Este ano, o Snea já revisou esse número para 35 milhões, o que daria espaço para atender aos picos de demanda.

Fonte: Senado Federal do Brasil 

Comentários

  1. Caros alunos, não identifiquei onde está a postagem da apresentação de vocês.. postem aqui com urgência para não terem a nota prejudicada.

    Bons caminhos,

    R

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